O Novo Caged divulgou na quinta-feira (1º) os dados da geração de empregos em nível municipal e, pelo segundo mês seguido, Jundiaí fechou com saldo positivo em 722 novos postos de trabalho, sendo a indústria o setor que mais emprego na cidade, com um saldo de 447 novas oportunidades, considerando os números da construção civil de 119 postos com carteira assinada. Em julho, o resultado de Jundiaí foi de 748 novas vagas criadas.
Depois da indústria, a Agropecuária foi o segundo setor que gerou mais empregos, com saldo de 228 e o Comércio com 206. O resultado final foi impactado por Serviços que fechou agosto com um saldo negativo em -43.
“Estamos acompanhando desde julho um movimento de retomada da economia. Agora, a indústria tem que correr para voltar a atender a demanda do mercado e, para isso aquelas que demitiram no período mais crítico da pandemia que teve início em março, terão que contratar novamente para elevar a produção”, explicou Marcelo Cereser, diretor titular do CIESP Jundiaí.
Segundo Marcelo, alguns setores como higiene, higiene pessoal e alimentação, considerados essenciais, não pararam durante a pandemia do novo coronavírus.
Estes setores não pararam e, por conta disso, não precisaram reduzir seus quadros de funcionários. Acreditamos que o saldo positivo na geração de empregos se deva aos setores de autopeças, por exemplo, que vai voltar a produzir”, comentou.
A diversidade econômica de Jundiaí é um ponto extremamente positivo quando a economia passa por crises. Diferentemente de outros municípios – que tem vocação econômica específica e que sofrem mais em tempos de crise, pois a economia depende, exclusivamente de um produto – Jundiaí não sofreu tanto os impactos desta crise. Os setores que não pararam mantém a economia da cidade equilibrada”, completou.
O Novo Caged traz também divulgou o estoque de empregos na cidade, totalizando 157.386 pessoas empregadas com carteira assinada: Serviços 72.749; Indústria 46.167; Comércio 36.796; Agropecuária 674.