Bolsa brasileira caiu 4,25%, a maior queda diária do Ibovespa desde abril
Após dar sinais de que poderia se recuperar ao crescer cerca de 40%, entre março e o patamar de 100 mil pontos que vinha namorando desde julho, o Ibovespa tombou 4,25% nesta quarta-feira (28), chegando a 95.371 pontos.
Esta é a maior queda diária do Ibovespa desde abril. O dólar subiu 1,44%, a R$ 5,7650, maior valor desde maio, quando foi ao recorde de R$ 5,90. A moeda americana chegou a R$ 5,7930 na máxima do dia, mas perdeu força com atuação do Banco Central, que vendeu US$ 1,04 bilhões à vista.
A Bolsa brasileira seguiu o movimento do mercado financeiro da Europa e Estados Unidos. O índice Euro Stoxx 50, composto pelas 50 maiores companhias da zona do euro, caiu 3,49% – elevando sua queda no mês para 8%. Em Londres, a Bolsa caiu 3,5% e em Paris, 3,4%. Na Alemanha, a queda da Bolsa de Frankfurt foi de 4,2%.
Nos EUA, o S&P 500 sofreu sua maior queda desde junho: 3,52% – e retornou a um patamar de pontuação que não era visto desde julho: 3.271 pontos. Dow Jones e Nasdaq seguiram pelo mesmo caminho: quedas de 3,43% e 3,73%, respectivamente.
Além das incertezas na corrida eleitoral dos Estados Unidos, o lockdown anunciado por Alemanha e França na quarta-feira (28) deixou o mercado financeiro instável.
A medida visa frear a segunda onda de contaminação pelo novo coronavírus. Espanha e Itália também estudam voltar com as restrições, caso o número de contaminados continue subindo.