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quinta-feira, 25 abril, 2024

Está feliz com o casamento? Pode ser que não

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O que todo mundo já sabe: lua de mel não dura para sempre; o que muitos já viveram: com a rotina, certas vontades vão passando, e invariavelmente o casal entra na zona de conforto, achando que tudo está correndo bem. Mas isso pode levar ao casamento infeliz. É a hora do arrependimento. Em todos os casos, o que falta é comunicação entre o casal – ninguém fala o que sente, o que espera ou o que pretende. Porém, muitos dos problemas têm solução.

Os principais sinais de que o casamento pode estar indo mal são:

a) Casal sem sexo – A vontade sexual das pessoas é diferente, mas se o casal passou do nível “muitas vezes na semana” para “uma vez a cada dois meses”, está aumentando a chance de alguém estar se sentindo rejeitado. O que faz o romance do casamento é a combinação da intimidade física com a emocional. Afetos assim raramente acontecem, o que faz dessas relações muito únicas. Aí pode aparecer o ressentimento

b) Fantasias sobre divórcio – Ficar imaginando que você é casada com outra pessoa ou que está solteira não é sempre um sinal preocupante. Mas rotineiramente pensar em uma vida sem o seu parceiro (a) ou comparar seu momento atual com uma vida imaginária em que você estaria casada com outra pessoa é um alerta de que você talvez não esteja tão atraída pelo seu atual companheiro (a). E se você fica bem com a idéia de uma vida sem ele (a), você possivelmente nem quer uma vida com ele (a).

c) Sem preocupações – É comum em um casamento infeliz uma das pessoas acreditar ser superior ao parceiro e ignora os sentimentos do outro. Isso acaba com a igualdade na parceria – um ponto importante no relacionamento. Se você se vê muito mandona durante uma discussão com seu marido (esposa), é bom marcar uma sessão de terapia e tentar descobrir porque você não anda valorizando o que a pessoa que está ao seu lado tem a dizer (ou vice-versa) e como isso pode refletir no seu casamento.

d) Só, mesmo acompanhada – Se até mesmo quando está jogada no sofá com seu parceiro (a), você não sente que ele(a) está lá com você de corpo e alma e ainda vive mais engajado no Instagram do que no papo entre vocês, é sinal de que o terreno não é mais assim tão sólido.

e) Acabou a diversão – Pode parecer simples, mas um relacionamento desconectado pode ser ligado ao humor. Com todos os compromissos e discussões que chegam com os casamentos, é importante que casais encontrem leveza quando as coisas ficam mais pesadas porque a risada é uma boa cura. Se vocês dois já não conseguem mais rir juntos, pode ser um sinal de que precisam de ajuda para sair desta fase.

f) Sem confidências – Relacionamentos de todos os tipos precisam de transparência para durar. Não significa que você não possa manter certas coisas para si, mas trocar com seu marido (esposa) detalhes do projeto matador que está bolando no escritório ou dar detalhes da gravidez da sua irmã faz parte do jogo. Então, se perceber que anda dando mais informações sobre a sua vida para os vizinhos do que para ele (a), pode haver alguns problemas de confiança pelo caminho.

g) Negligência – Se anda se sentindo solitária e machucada, preste atenção. Todos nós temos formas individuais de nos sentirmos apreciados e amados. E se aprofundando nos seus sentimentos você poderá descobrir o que tem feito você se sentir abandonada pelo parceiro (a) – seja por ele(a) ter histórias sem fim com um novo amigo da academia ou por dedicar tempo demais às crianças e deixar você comendo poeira.

Uma vez que você encontra a fonte dos seus sentimentos, você poderá explicar ao parceiro (a) o que você quer dele (a) e dizer a ele (a) as razões para as ações dele(a) estarem deixando você tão vulnerável. Você vai saber se está precisando procurar um profissional se o parceiro (a) não enxerga problema algum na sua solidão ou se alega que tem se distanciado da relação de propósito.

h) Irritação – Apenas o som da sua esposa mastigando basta para te deixar com os cabelos em pé? Você está pensando desde quando seu marido fala tão alto ao telefone? E aqueles banhos longos, para quê? Quando as pequenas coisas começam a parecer grandes, há uma chance de você ter mudado seu olhar sobre o companheiro(a). Nesses casos, tem sempre algo maior e mais individualizado acontecendo. E esse problema geralmente é seu. Vale marcar uma terapia para tentar entender o que vem acontecendo com você.

i) Traição – Mesmo que você e o parceiro(a) pensaram que estava tudo bem depois que ele(a) teve aquele affair, você ainda pode estar remoendo aquela sensação dentro de si. Dores de feridas não cicatrizadas se manifestam de inúmeras formas, inclusive com você culpando o marido (esposa) por algo que você disse que havia perdoado. Não significa esquecer que a infidelidade aconteceu, mas que você e o companheiro(a) não parecem conseguir seguir em frente sem admitir que estão infelizes e buscar por ajuda fora do relacionamento, dando um tempo para a relação ou, inclusive, se separando.

j) Segredos – Talvez você não esteja passando por problemas de infidelidade, mas você suspeita que seu parceiro(a) esteja vivendo um affair porque ele parou de dar detalhes sobre o dia dele enquanto conta suas histórias. Um companheiro sendo vago na hora de acobertar histórias ou alguém que luta contra álcool ou drogas são fatores estressantes de relacionamentos que, se não tratados com cuidado podem levar você e seu marido (esposa) para o vale dos separados.

k) Discussão – Essa é um pouco mais óbvia, mas casais tendem a compreender brigas e discussões como parte da rotina a dois quando são, na verdade, grandes indicadores de que você e seu companheiro(a) não buscam as mesmas coisas na vida. Ao invés de minimizar suas brigas como reações comuns, considere os motivos das discussões e a frequência delas. Você pode descobrir que você e o parceiro(a) podem apenas estar levando um casamento infeliz quando, na verdade, não completam mais um ao outro.

l) Sem discussão – Se você e seu marido (esposa) dormem em quartos separados quando tristes pode ser um sinal de que estão tão distantes que brigar para fazer o outro entender o que você quer nem valha mais a pena. Claro que brigar o tempo todo é bem preocupante, mas sem nenhuma discussão? Isso significa que vocês dois não acreditam que há algo pelo que brigar na relação. Para melhorar isso, é importante que você e o parceiro(a) digam o que sentem – até por meio de cartas ou mensagens. Quando optarem por um método, volte para o seu marido (esposa) e procure escutá-lo(a) uma última vez (com a mente aberta), diga o que precisa dizer e busquem por uma solução juntos. Se isso não funcionar, leve seu problema a um profissional que pode ajudá-la a passar por isso.

m) Sem compromisso – Como você deve ter pensado de início, a monogamia não é para todos. E ela pode não ser para você. É comum em casamentos que uma das partes sinta que está perdendo o lado bom da vida ficando amarrada a alguém ou que foi pressionada a se casar antes que estivesse pronta. Há pessoas que trocaram alianças porque não queriam ficar sozinhos e outros o fizeram porque chegaram a uma certa idade e, apenas depois, perceberam que um relacionamento não se alinha com seu valores.

n) Atração por outras pessoas – Quando você se casa, não é como se do nada você tem uma venda nos olhos que te impeça de achar outras pessoas atraentes. Mas se pensamentos de traição emocional passarem pela sua cabeça, se você tem flertado com outras pessoas ou passado um tempo com alguém que, se o seu marido (esposa) soubesse você ficaria culpada, você está se desconectando do relacionamento. Há chances de que algo esteja faltando no seu casamento que você tem buscado em outras pessoas.

o) Agendas diferentes – Vamos dizer que você quer filhos e seu marido não. Se vocês estão juntos por razões diferentes, não é incomum que essas crenças opostas criem uma fenda entre vocês dois. E se não conseguirem encontrar um lugar comum para os dois, talvez seja a hora de procurar alguém mais parecido.

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A Editora Urbem faz parte do Grupo Novo Dia e edita livros de diversos assuntos e também a Urbem Magazine, uma revista periódica 100% digital.
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