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quinta-feira, 25 abril, 2024

E a Nasa vai mesmo colocar uma mulher na Lua

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A Nasa quer voltar à Lua em 2024. Plano é de 28 bilhões de dólares. Primeira missão terá uma mulher a repetir feito de Neil Armstrong

Desde 1972 a Nasa não manda ninguém pra Lua. Agora mudou. O Plano Artemis pretende colocar um casal (não casados) na Lua em 2024. A brincadeira vai custar 28 bilhões de dólares. Mas para o cronograma da Nasa andar, depende de aprovação do Congresso americano – só o sistema de alunissagem e aterrissagem vai custar 3,2 bilhões de dólares.

E isso depende de empréstimo. O casal de astronautas viajará a bordo de uma cápsula semelhante às usadas nas missões Apollo. Vai se chamar Orion e será lançada com um foguete SLS, com mais potêncio que os antigo Saturno.

“Os US$ 28 bilhões representam os custos associados aos próximos quatro anos no programa Artemis para pousar na Lua. Financiamento do SLS, financiamento da Orion, do sistema de pouso humano e, claro, dos trajes espaciais — todas as coisas que fazem parte do programa Artemis estão incluídas”, explica o administrador da Nasa, Jim Bridenstine.

Bridenstine já disse à emissora americana CNN que a primeira mulher astronauta a andar na Lua em 2024 seria alguém “que foi colocada à prova, alguém que voou, alguém que já esteve na Estação Espacial Internacional”. Ele também disse que seria alguém já no corpo de astronautas. Há 12 astronautas ativas. Desde então, juntaram-se a elas outras cinco astronautas da Nasa que se formaram no curso de treinamento no início deste ano. Mas ainda não está claro se elas poderiam cumprir os critérios a tempo de voar na primeira missão de pouso em 2024.

Ao enviar astronautas de volta à Lua, os Estados Unidos querem renovar a liderança americana no espaço. Também há planos para extrair depósitos valiosos de gelo de água do Pólo Sul lunar. Eles poderiam ser usados ​​para fazer combustível para foguetes na Lua (a um custo menor do que transportá-los da Terra), servindo como base para uma economia lunar.

Mas a preocupação é com a China, que em janeiro do ano passado se tornou a primeira nação a pousar suavemente um robô no outro lado da Lua. O país está se preparando para sua primeira missão de entregar amostras de solo lunar para laboratórios na Terra. A China tem desenvolvido uma espaçonave de próxima geração para que astronautas chineses possam ir para destinos no espaço profundo, como a Lua. Embora a China não tenha um cronograma para chegar lá até 2024, ela pode fazer nesta década um progresso considerável em direção a essa meta.

O novo documento da Nasa descreve a Fase 1 do plano dos EUA, que inclui um voo de teste sem tripulação em torno da Lua (chamado Artemis-1) no outono de 2021. A chefe de vôo espacial humano da Nasa, Kathy Lueders, disse que a Artemis-1 duraria um mês para testar todos os sistemas críticos. Segundo ela, o vôo de demonstração reduziria o risco para a Artemis-2, que repetirá a viagem ao redor da Lua com astronautas.

Um novo teste foi acrescentado a essa missão: uma demonstração de operações de proximidade. Logo após a Orion se separar do estágio superior do foguete SLS (conhecido como estágio de propulsão criogênica provisória), os astronautas pilotarão manualmente a espaçonave conforme se aproximam e se afastam do satélite da Terra. Isso permitirá avaliar as qualidades de manuseio da Orion, junto com o desempenho de hardware e software da espaçonave.

Mais para o fim da década, o plano prevê que a Nasa estabeleça uma base para humanos, chamada de acampamento-base de Artemis, que incluiria a infraestrutura necessária para a exploração da lua a longo prazo. Em comparação com a Artemis, o programa Apollo nas décadas de 1960 e 1970 custou mais de US$ 250 bilhões (mais de R$ 1,3 trilhão) em valores ajustados pela inflação. No entanto, os US$ 28 bilhões para esse novo plano não incluem o dinheiro já gasto no desenvolvimento da espaçonave Orion e do foguete Sistema de Lançamento Espacial (SLS).

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A Editora Urbem faz parte do Grupo Novo Dia e edita livros de diversos assuntos e também a Urbem Magazine, uma revista periódica 100% digital.
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