O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Marcos Pontes, junto ao presidente Jair Bolsonaro, apresentou os resultados positivos de estudo inédito feito como o medicamento nitazoxanida contra o novo coronavírus. Foram testado mil voluntários pela iniciativa, que foi implementada na Atenção Primária.
Os estudos foram feitos, por exemplo, em 500 voluntários do Distrito Federal e o próprio ministro foi voluntário após ser contaminado pelo vírus. Segundo o ministro, o medicamento, nos testes por inteligência artificial, apresentou 94% de eficácia. O resultado foi atingido em tempo recorde, com cerca de quatro meses.
“Com a redução da carga viral, isso significa que reduz o contágio e diminui a possibilidade de aumentar os sintomas, ir ao hospital e acabar falecendo. […] Agora a gente pode ajudar a reduzir o problema”, explicou. “Estamos anunciando algo que pode mudar a história desta pandemia”, complementou.
atrícia Rocco, coordenadora do estudo “Terapia precoce da nitazoxanida em pacientes com covid-19”, afirmou que foi possível evidenciar “a capacidade do medicamento de reduzir a carga viral sem danificar a células”. Ela explica que os 1.575 voluntários foram divididos, aleatoriamente, entre aqueles que receberiam o remédio e aqueles que receberiam o placebo. Sete centros de saúde participaram da avaliação dos resultados antes de serem encaminhados ao centro de vacinas.
Os pacientes eram acompanhados, de forma remota, até sete dias após a terapia “A nitazoxanida acarretou ao final da terapia redução significativa da carga viral e maior número de pacientes com resultado negativo para o Sars-Cov-2”, afirmou.
A nitazoxanida é uma medicação de baixo custo e ampla distribuição nacional, podendo ser utilizada sem internação, e, segundo Rocco, na quantidade utilizada, não apresenta consequências. O artigo com o estudo completo será publicado em revista internacional.