De janeiro a agosto, o número de adoções no Brasil caiu 39% em relação ao mesmo período de 2019. No país, são mais de 36 mil candidatos a pais e mães e pouco mais de cinco mil crianças e jovens que esperam em abrigos e famílias acolhedoras. A maioria tem mais de 3 anos, muitos têm irmãos, situação que ainda dificulta a adoção.
“A necessidade de fechar os fóruns pelo Brasil por conta da quarentena acabou trazendo dificuldade de tocar os processos de adoção, especialmente aqueles processos físicos, aqueles processos em papel. Nos locais em que os processos já são digitais, ficou um pouco mais fácil de continuar tocando as adoções, inclusive várias foram iniciadas e terminadas mesmo durante a quarentena”, explica Iberê de Castro Dias, juiz da Vara da Infância e da Juventude.