São Paulo manteve a volta às aulas do Ensino Médio das escolas públicas e particulares para 7 de outubro. Segundo o governo, a medida também vale para a Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Apesar disso, as aulas presenciais do ensino infantil só devem voltar no dia 3 de novembro.
A anúncio oficial foi feito na coletiva desta sexta-feira (18) pelo governador João Doria (PSDB). O retorno deve ser feito dentro de uma programação escalonada e não é obrigatório.
Segundo Doria, a escolha do momento certo fica por conta da prefeitura.
Segundo o governo, a decisão de começar pelo retorno de jovens e adultos é baseada no índice de evasão escolar. “Essas etapas são as mais afetadas pela evasão escolar e que prejudica, principalmente, os estudantes mais pobres”, afirmou Doria.
Em 125 municípios paulistas as aulas de reforço escolar já começaram e tentam diminuir essa lacuna.
Durante a coletiva, Doria anunciou a liberação de mais de R$ 50 milhões para a manutenção dos prédios escolares do estado. Além disso, para garantir a segurança na rede estadual, a Secretaria da Educação vai distribuir 12 milhões de máscaras de tecido, 300 protetores faciais de acrílico, 10.168 termômetros a laser e 10 mil totens de álcool em gel.
Critérios e cuidados de reabertura
Segundo o plano de retomada do governo, as escolas que optarem pela volta devem priorizar o retorno dos alunos do 3º ano que deveriam estar finalizando o Ensino Médio.
Cada instituição deve apresentar um plano de retorno as aulas, e caberá às Diretorias de Ensino e Secretarias de Educação avaliarem. “São muitos fatores que devem ser apresentados como transporte e merenda”, explica Rossieli Soares, Secretário Estadual de Educação.
Estudantes e profissionais com doenças crônicas ou fatores de risco devem permanecer em casa, cumprindo atividades remotas.