O Ministério Público de São Paulo instaurou um inquérito para investigar denúncias de abuso sexual contra o médico dermatologista de Jundiaí, Paulo Cunha.
O homem de 71 anos foi acusado por pelo menos sete vítimas em 2019. As mesmas registraram boletins de ocorrência alegando terem sido violentadas durante as consultas médicas.
Primeiramente, o Ministério Público investiga o caso de uma paciente que havia sofrido o abuso durante uma consulta em abril de 2018. De acordo com o MP, as denúncias das outras mulheres serão investigadas durante o inquérito, que está em andamento pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Jundiaí.
Na época das denúncias, Paulo negou os crimes e disse que estava à disposição, além de ter afirmado que ia provar sua inocência.
Todos os computadores da clínica foram apreendidos pela Delegacia de Defesa da Mulher.
Em depoimento à polícia, em outubro de 2019, uma ex-funcionária da clínica disse que durante sessões de laser para retirada de pelos, o médico colocava a mão nas partes íntimas das pacientes.
O médico já foi indiciado, mas a formalização está pendente por causa da pandemia de Covid-19. O Ministério Público também informou que Paulo Cunha prestou depoimento, mas a investigação segue em segredo de Justiça.
Leia também:
Jundiaí registra maior temperatura de 2020 no domingo, batendo os 36,5°C
Laudo não aponta indícios de violência em corpo de jovem engasgada com refluxo em Jundiaí
Pai de jovem de 17 anos que morreu ao cair de escada fala sobre doação dos órgãos do filho
Bombeiros resgatam cachorro preso em tubulação em Várzea Paulista
Dermatologista de Jundiaí é investigado por abuso sexual durante consultas
Dona de casa vai a justiça pedir os US$ 1 mil do Auxílio Emergencial que Bolsonaro falou na ONU