O Brasil tem 147.918.483 eleitores em condição de votar em novembro, não descontados os que vão morrer até lá, seja pela covid seja por outras causas. Desses, 133,3 milhões têm obrigação de votar, e a maioria está na faixa de 35 a 59 anos. O problema dos candidatos neste ano é outro. É convencer o eleitor a sair de casa e votar. Muita gente já avisou que não vai trocar o churrasco e a cerveja pela fila de votação. A abstenção prevista é de 40% dos eleitores, incentivados pela multa barata por não votar. Os dados sobre os eleitores são oficiais, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Há 30 milhões de eleitores com idade entre 25 e 34 anos. 16 milhões têm entre 60 e 69 anos, e 19 milhões com idade entre 18 e 24 anos. 14 milhões não têm obrigação de votar, pois já passaram da idade. Oito milhões têm entre 70 e 79 anos, quatro milhões entre 80 e 99 anos, 65 mil já passaram dos 100 anos. Há ainda um milhão de gente com título de eleitor de 16 e 17 anos, que também não precisam votar por obrigação.
A mulherada é maioria no eleitorado: 52%; homens são 47%, e há 40 mil que não informaram o sexo. 25% do eleitorado tem ensino médio completo, 24% ensino fundamental, 15% ensino médio incompleto. Só 10% têm ensino superior. 4% são analfabetos, e 7% declaram só saber ler e escrever. Deficientes serão 1,1 milhão – em 2016 eram 598 mil. Os que usam nome social serão nove mil.
Uma cidade, Boa Esperança do Norte, no Mato Grosso, elegerá prefeito e vereadores pela primeira vez. A cidade com maior número de eleitores continua sendo São Paulo, com quase 9 milhões. A com menor número é Araguainha, no Mato Grosso – tem 1.001 eleitores. Em novembro, as eleições acontecerão em 5.569 cidades.