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sexta-feira, 22 novembro, 2024

Nova gasolina estará nos postos em agosto

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Os dois tipos de gasolina vendidos no Brasil – comum e premium – estarão diferentes a partir do dia 3 de agosto. A decisão de mudança é da Ag^ncia Nacional do Petróleo. Na prática, a gasolina terá mais qualidade e deixará os motores mais eficientes, com redução do consumo e menor emissão de poluentes. A Petrobras ainda não decidiu de quanto será o aumento, mas já avisou que essa nova gasolina custará mais caro.

Entre as novidades, estão a introdução de uma massa específica mínima de 715 kg/m³ para a gasolina. A massa específica é a quantidade de uma substância em um determinado volume. Atualmente não há exigência de específica mínima, mas a gasolina produzida no Brasil já estava próxima dessa marca. Outra novidade é a adoção de novo padrão na contagem da octanagem da gasolina. O octano é o nível de resistência à combustão dentro do motor.

Atualmente, há apenas um padrão de medição da octanagem, chamado de MON, com octanagem mínima de 82. A partir de agosto, a gasolina também deverá seguir a metodologia RON, mais adequada aos motores modernos, com octanagem mínima de 92. Na hora em que o combustível é comprimido pelo pistão dentro do cilindro, há um ponto ideal para a combustão. Se a octanagem é mais alta, essa explosão acontece em um ponto onde o pistão é impulsionado com mais força para baixo, melhorando, assim o desempenho do carro. Se uma gasolina tem pouca octanagem, a explosão acontece de forma precoce, prejudicando o desempenho.

A Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) diz que a nova especificação é um avanço importante na direção critérios internacionais modernos. “Esses critérios permitem que os novos motores possam ser projetados com características mais econômicas, menos poluentes e com melhor desempenho. Sem dúvida, é um passo importante na melhoria do combustível e, consequentemente dos futuros veículos. Mesmo para os veículos atualmente em campo, a nova gasolina poderá causar menos depósitos no motor, aumentando sua vida útil”.

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O que faz um carro gastar mais

Não só a gasolina de qualidade pode melhorar o desempenho do carro. Alguns detalhes podem explicar a diferença de consumo de combustível entre carros idênticos. Os principais:

Calibragem dos pneus – a calibragem deve ser feita  no máximo de 15 em 15 dias. Pneu com pressão abaixo da recomendada força o motor a trabalhar mais, consequentemente, mais combustível sendo queimado. Pneus com cinco libras abaixo do recomendado gera gasto de mais 15% de combustível. Para que o exemplo seja bem entendido, basta o motorista tentar empurrar seu carro desligado. Com pneu cheio é uma coisa, com pneu mucho, outra, totalmente diferente.

Velas – as velas precisam ser revisadas sempre. A maioria das montadoras recomenda a troca a cada 20 mil quilômetros. Se uma vela está fraca, produz pouca faísca, que gera menos queima. Resultado: parte do combustível não é queimado e é jogado pelo escapamento.

Alinhamento –  as rodas precisam estar bem alinhadas. Se estiverem desalinhadas, além de desgastar os pneus, também provoca um certo arrasto com o carro em movimento. Como exemplo: basta empurrar um carrinho de supermercado com as rodas desalinhas – será preciso mais esforço.

Direção – A forma de dirigir influi muito no consumo de combustível. O motorista deve ficar de olho no contagiro, se o câmbio for manual. Nunca forçar o motor, dirigindo acima de 2.500 RPM.

Urbem
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A Editora Urbem faz parte do Grupo Novo Dia e edita livros de diversos assuntos e também a Urbem Magazine, uma revista periódica 100% digital.
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