Localizado no Distrito Industrial de Morungaba, o laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento da ZettaLab vem desenvolvendo tecnologia para a produção de respiradores artificiais, diante da demanda gerada pela pandemia do coronavírus (covid-19)
O diretor proprietário da empresa, projetista eletrônico Gilvan Ramos de Almeida, explica que a criação do Projeto Brasil Respira se deu no início do mês de abril.
A empresa atua no setor de tecnologia eletrônica e está integrando um grupo multidisciplinar criado especificamente que para esse fim. O grupo conta com profissionais de Engenharia, Saúde, Pneumática, Gestão e de outras áreas que se complementam entre si para efetivar o desenvolvimento, a produção industrial e as certificações necessárias a fim de cumprir todos os requisitos técnicos e clínicos para posterior comercialização.
“Junto com estes diversos parceiros envolvidos no projeto, estamos buscando desenvolver uma tecnologia com insumos e componentes disponíveis visando a redução de tempo e de custo na produção a fim de atender parte da demanda atual do mercado com a máxima eficácia”, afirma Gilvan.
Segundo ele, o produto já está em fase final de testes com um pulmão artificial que simula o comportamento de um pulmão humano. As próximas etapas são a montagem estrutural dos componentes em gabinete móvel, que resultará no produto final; a avaliação técnica por parte dos profissionais da área clínica, que também fazem parte do projeto, e a certificação junto à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Com sede em Itatiba, a ZettaLab tem seu laboratório instalado em Morungaba há mais de 7 anos e vem atendendo os segmentos hospitalar, odontológico, alimentício entre outros, com soluções em software e hardware. Mesas cirúrgicas, camas hospitalares, cadeiras odontológicas são alguns dos produtos finais para os quais a empresa oferece soluções de hardware e software.