A Associação Médica Brasileira (AMB) recebeu pelo menos 25 denúncias sobre falta de equipamento de proteção individual (EPI) para profissionais da saúde em hospitais, unidades básicas e laboratórios públicos ou particulares de 10 cidades da região de Campinas, entre elas Valinhos e Vinhedo. As queixas tratam sobre falta de máscaras indicadas para quem trabalha no atendimento aos pacientes com suspeita ou infectados pelo novo coronavírus.
Em nota, a Prefeitura de Vinhedo afirmou que não há falta de equipamentos de proteção para o trabalho dos profissionais de saúde. “O que existe atualmente é uma dificuldade para compra em grande escala e manter os estoques, inclusive com relação ao preço”, diz a nota.
Valinhos contrata costureiras
A respeito das denúncias, Prefeitura de Valinhos diz que se programou para evitar a falta de EPIs para profissionais de saúde, mas que enfrenta dificuldades.
Segundo a administração, foram compradas 80 mil máscaras, porém a empresa vencedora do processo licitatório entregou 3,9 mil nos últimos dez dias e a quantidade é insuficiente.
“Só na UPA, por conta da pandemia, são usadas cerca de 350 dessas máscaras por dia para os cerca de 100 servidores que trabalham no local”, diz o texto.
A prefeitura disse ainda que tem feito contatos para que o fornecedor aumente a quantidade entregue, e a expectativa é de que novo número seja levado ao município na próxima semana. Além disso, afirma que comprou materiais como tecido e elástico e está contratando costureiras e solicitando voluntárias para a produção de máscaras de proteção.
