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quarta-feira, 24 abril, 2024

SexyHot libera filmes para incentivar pessoas no Brasil a ficarem em casa por conta do Coronavírus

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O Canal SexyHot, um dos principais no segmento adulto no Brasil, anunciou em 20 de março que vai disponibilizar 10 filmes eróticos, gratuitamente, por tempo indeterminado. Além das 10 produções, o Sexy Hot também liberou nove longas e curtas no serviço on-demand de todas as operadoras de TV por assinatura. 

“A iniciativa é uma forma de colaborar com a permanência das pessoas em casa, oferecendo mais opções de entretenimento e conteúdo de qualidade (…) Precisamos estar afinado com as necessidades e o bem estar do nosso público”, destacou a diretora-geral do Grupo Playboy, Cinthia Fajardo.

Para facilitar a busca pelo conteúdo gratuito, o canal criou a categoria “Fique em Casa” nas duas plataformas. Segundo noticiou o UOL, o consumo de produções eróticas explodiu no Brasil após o coronavírus e a necessidade de confinamento das pessoas. Contudo para ter acesso ao conteúdo gratuito é preciso ser assinante do canal na web (há um ‘experimente grátis’ por 7 dias) ou ter acesso ao canal pela TV (pago).

A inciativa do SexyHot no Brasil é similar a do PornHub na Itália que liberou seu acesso premium para todos os italianos, em uma medida para ajudar a distrair as pessoas que são obrigadas a ficar em casa devido ao coronavírus. Quando o anunciou ocorreu, muitos entusiastas de criptomoedas no Brasil afirmaram que usaram ferramentas de VPN para tentar acessar o serviço.

Como tem noticiado o Cointelegraph, as operadoras de Telecomunicações, Vivo, Claro e Oi também anunciaram liberação de canais para que os usuários permaneçam em casa. No caso da Vivo, mais de 100 canais estão liberados na TV por assinatura comandada pela empresa.

Já na OI e Claro também adotaram medidas similares. O avanço do Coronavírus vem causando uma crise mundial no mercado de capitais, inclusive o Bitcoin, que era considerado um ativo não correlacionado mas caiu mais de 45% com a atual crise.

No caso da OI a operadoras anunciou que abriu o sinal de vários canais a todos os seus clientes de TV por assinatura, seja satélite ou IPTV, com a liberação dos canais, antes restritos, Nick, Nick Jr, E!, AXN, A&E, H2, Lifetime, Cinemax, Sony, Canais Telecine, Comedy Central, VH1 Megahits e Paramount. 

Diferente da OI, a Claro anunciou medidas que beneficiam clientes e também quem não é cliente da operadora. Para aqueles que não são clientes da Claro, ao acessar os WiFi públicos da empresa basta assistir um vídeo de prevenção do Coronavírus feito pelo Ministério da Saúde e o acesso a rede será gratuito, embora por tempo limitado.

O impacto da crise do Coronavírus vem sendo sentido em todo o mercado de capitais, inclusive no Bitcoin, que viu um recuo de mais de 45% assuntar muitos investidores e ‘jogar’ o preço do BTC abaixo de US$ 5 mil. Contudo, no momento da escrita, a principal criptomoeda do mercado está sendo cotada a US$ 6240 com uma valorização de 1%

Bitcoin e a industria erótica

A relação entre Bitcoin e a indústria do entretenimento ‘adulto’, é antiga e, praticamente, assim que o Bitcoin começou a ganhar popularidade para além do círculo dos cypherpunks a principal criptomoeda do mercado passou a ser adota pela indústria erótica. Sites, modelos e diversos outros serviços que produzem e distribuem conteúdo pornográfico aceitam Bitcoin como forma de pagamento.

Devido à sua natureza pseudo-anônima e resistente à censura, o Bitcoin se tornou um método de pagamento popular na indústria de entretenimento adulto. Sites pornográficos, webcams e sex shops on-line usam criptografia para reduzir sua dependência dos serviços de pagamento tradicionais, que geralmente impõem restrições e altas taxas de transação a esses tipos de negócios – que são considerados de alto risco. 

Os artistas que praticam sexo, que geralmente lutam para criar contas bancárias regulares, podem receber pagamentos criptográficos diretamente de seus clientes, contando com a resistência à imutabilidade e à censura da tecnologia blockchain. As criptomoedas ainda está longe de entrar no mainstream devido a barreiras educacionais e à alta volatilidade.

Ainda assim, a adoção de criptoativos está em ascensão e ganha cada vez mais espaço na indústria adulta. Para mostrar esta relação entre a indústria do sexo e as criptomoedas o Cointelegraph realizou um documentário inédito sobre o assunto. Confira.

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