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terça-feira, 23 abril, 2024

OMS volta atrás e nega contraindicação do ibuprofeno no tratamento do coronavírus

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Nesta quinta-feira (19), a Organização Mundial de Saúde (OMS) voltou atrás e retirou a restrição de uso de medicamentos à base de ibuprofeno no tratamento contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

O Ministério da Saúde, por sua vez, segue recomendando que outros medicamentos sejam usados contra a doença. Na manhã desta quinta-feira (12), em uma publicação em uma rede social, a pasta afirmou que, “por precaução”, a recomendação era substituir o #ibuprofeno por outros analgésicos. Segundo o ministério, “é fundamental que a substituição de medicamentos seja feita com recomendação de um profissional de saúde.

A OMS ressalta que a organização “está ciente das preocupações sobre o uso de anti-inflamatórios não esteroidais (isto é, ibuprofeno) para o tratamento da febre em pessoas com Covid-19”. Porém, a entidade afirma que “após uma rápida revisão da literatura [pesquisas científicas], a OMS não está ciente dos dados clínicos ou de base populacional publicados sobre esse tópico”, afirmou a organização, em nota.

A conclusão da OMS foi tomada após ouvir médicos que tratam pacientes com Covid-19 e após consultas a pesquisas científicas desenvolvidas até o momento sobre a doença.

A organização reforça ainda que, com base nas informações disponíveis, não há restrições ao uso de Ibuprofeno no tratamento contra a Covid-19.

Por que o Ibuprofeno?

Na última terça-feira (17), a OMS informou que o mais recomendado em tratamentos contra a Covid-19 era o uso de medicamentos à base de paracetamol.

A indicação ocorreu após o ministro da Saúde francês alertar, no sábado (14), contra o uso do ibuprofeno, que é encontrado em anti-inflamatórios.
Na semana passada, uma pesquisa científica sugeriu que pacientes com diabetes e hipertensão tratados com ibuprofeno tinham mais riscos de desenvolver quadros severos da doença. Para o infectologista Celso Granato, professor da Unifesp e diretor clínico do grupo Fleury, em São Paulo, a evidência mostrada na pesquisa não era forte o suficiente. “Existem vários outros anti-inflamatórios, antitérmicos – por exemplo, paracetamol – que têm o mesmo efeito e não têm evidência de que têm esse problema”, lembrou Granato.

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