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domingo, 29 setembro, 2024

Fazenda Ribeirão não deixará de existir. Patrimônio será preservado

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A Fazenda Ribeirão Ermida, localizada nas fraldas da Serra do Japi (região do Eloy Chaves), teve parte da área desapropriada por decreto da Prefeitura de Jundiaí para construção de uma represa, publicado pela Imprensa Oficial no começo do mês. Em seguida ao decreto, passou a circular em redes sociais um vídeo, gravado pelo casal proprietário da fazenda, afirmando que isso provocaria devastação da flora e da fauna locais, além de destruir parte de patrimônio considerado histórico.

A Dae S/A desmente as afirmações contidas no vídeo. Em nota oficial, afirma que a fazenda não deixará de existir, uma vez que parte dela é desapropriada. A fazenda tem 657.172,36 metros quadrados, e a desapropriação é de 216.978,28 metros quadrados.

A Dae também estudou a área, e concluiu que a parte histórica da fazenda não será atingida pela futura represa, o que significa que a memória local será preservada. Na nota, a Dae afirma também que “O projeto não colocará em risco a fauna e flora do local. Antes da construção da represa, será realizado o EIA RIMA (Estudo e Relatório de Impacto Ambiental), que vai tratar do levantamento de possíveis danos resultantes da represa e quais as medidas mitigatórias para a recuperação dos mesmos, assim como o levantamento das questões históricas e arqueológicas que envolvem a região”.

Outro ponto contestado é a barragem. Segundo a Dae, não será necessária a construção de barragem com 50 metros de altura, uma vez que as obras civis serão determinadas por projeto executivo ainda a ser contratado.

Sobre o quanto vai custar, a Dae afirma que “R$ 300 milhões é a previsão de recurso necessário para a construção do conjunto de novas represas e Estação de Tratamento de Água do Vetor Oeste”.

A Dae continua: “Apesar de Jundiaí não ser uma cidade rica em mananciais superficiais, a cidade é referência nacional em saneamento graças aos projetos e ações realizados nos últimos 40 anos e que garantiram que o município enfrentasse a crise hídrica vivida pela região sudeste em 2014 e 2015, sem racionamento de água”.

Lembra também que o projeto para construção de novas represas na região Oeste visa garantir o abastecimento de água no futuro, e que o conjunto de represas novas foi divulgado em março de 2017, citando as estruturas Rio das Pedras, Ribeirão Ermida e Ribeirão Cachoeira. Lembra ainda que o tema está sendo discutido internamente na Dae dese 2000, ano em que a empresa passou a procurar novos locais para represas.

A Dae encerra a nota explicando o alocamento de recursos: “Dntro do pacote de recursos de R$ 59 milhões, provenientes do Programa Avançar Cidades, está a elaboração do projeto executivo e licenciamento ambiental de água do Vetor Oeste, composto por três novas represas e uma Estação de Tratamento de Água. Com o recurso serão elaborados o Projeto Executivo de Engenharia e Estudo de Impacto Ambiental, além da obtenção de Licença Ambiental prévia do novo sistema de abastecimento. A Estação de Tratamento de Água tem capacidade prevista de produção de 220 l/s. O investimento é de R$ 3,7 milhões, sendo R$ 3,3 milhões via financiamento e R$ 370 mil de contrapartida”.

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