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sábado, 29 junho, 2024

Rejeitado por 20 famílias, homossexual adota bebê com síndrome de down

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O italiano Luca Trapenese, de 41 anos, durante a adolescência teve a triste experiência de perder seu melhor amigo por câncer, e após a perda do amigo Luca se dedicou a ajudar pessoas que se encontravam em situações semelhantes a de seu amigo falecido. Entretanto, tudo mudou quando em julho de 2017 Luca conheceu a pequena Alba, um bebê com síndrome de Down.

Na ânsia de ajudar o próximo, Luca se tornou padre católico. Passou dois anos no seminário, até que conhece seu futuro parceiro, com quem viveu um forte relacionamento de 11 anos, precisando assim largar o seminário apesar de todas as dificuldades que sentiu, mas contando com todo o apoio dos familiares que deram força na tomada da decisão. Juntos, eles fundaram uma organização de caridade em Nápoles para pessoas com necessidades especiais.

Com a fundação, Luca vinculou-se a muitas pessoas e ali se tornou uma imensa família. Houve uma em especial, porém. Florinda e Francesco, mãe e filho; ela preocupada com a ausência de parentes que pudessem cuidar do filho em caso de sua morte, questionou Luca sobre a possibilidade de adotá-lo para que Francesco tivesse um irmão. Apesar da hesitação inicial, Luca contou com o apoio da sua família, e assim passava a ter duas mães. Francesco rapidamente assimilou o que estava acontecendo, apesar da sua deficiência intelectual.

Luca sempre demonstrou a seu parceiro o desejo de adotar uma criança, uma criança portadora de necessidades especiais. Porém, após o termino do relacionamento as coisas se tornaram um pouco mais difíceis; uma vez que na Itália pais solteiros não podiam adotar. Posteriormente as coisas mudaram e no início de 2017 ele conseguiu se candidatar como adotante.

Avisaram-lhe que só seriam apresentadas crianças com doenças, deficiências graves ou problemas comportamentais – uma criança que tivesse sido rejeitada por todas as famílias tradicionais. Luca estava completamente de acordo! Pela sua experiência pessoal, ele sabia que possuía condições necessárias para lidar com as dificuldades que a criança pudesse vir a ter.

“Em julho de 2017, eles me ligaram e disseram que tinham uma menina para mim, que o nome dela era Alba e que ela tinha apenas 13 dias de idade. Tinha síndrome de Down. Foi abandonada pela mãe quando nasceu e rejeitada por mais de 20 famílias. Foi difícil conter minha alegria. Eu disse sim na mesma hora. Corri para o hospital para buscá-la. Ela estava em um bercinho pequeno, sozinha”, relata Luca.

A felicidade de ter Alba em seus braços dava a Luca a realização que ele sempre almejou da paternidade. Criou vínculos e teve os momentos mais doces que ele tanto queria com uma criança especial que ele sabia que precisava de toda sua atenção, após o histórico de mais de vinte rejeições.

Alba tem 18 meses. “Ela me trouxe felicidade e uma sensação de plenitude. Tenho orgulho de ser o pai dela. Ela nunca foi minha segunda opção. Eu a quis de verdade”.

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