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quinta-feira, 25 abril, 2024

Por que as empresas quebram – parte 2

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Em nosso recente artigo, abordamos de forma genérica  o POR QUE AS EMPRESAS QUEBRAM tendo como “causa mãe”,  a  má gestão.   Neste e nos próximos artigos, veremos outras fortes causas, todas derivadas da má gestão. A primeira delas refere-se ao fluxo de caixa. Há uma famosa expressão americana eu diz: “Cash is king!”, traduzindo: “O dinheiro é quem manda”.

Leia também: Pesar com frequência ajuda a emagrecer, aponta estudo

Com certeza, a principal preocupação do empresário, é ter dinheiro para garantir a sobrevivência e expansão do seu negócio. Para alcançar esse estágio, o empresário deverá possuir e pôr em prática pelo menos 2 habilidades:

1ª. Acompanhar com o máximo rigor e diariamente a vida financeira da empresa;

2ª. Tomar ações imediatas e eficazes, tão logo note que o “caixa está a perigo”.

Para praticar a 2ª habilidade, há algumas estratégias, que abaixo descrevo, as quais se classificadas em 3 fontes : Internas, Junto aos clientes e Juntos aos fornecedores:

Internas:

1. Gerar previsões de fluxo de caixa de curto e médio prazo, para prever problemas de caixa;

2. Se imprescindível, fazer factoring em notas já faturadas para levantar capital;

3. Reduzir níveis de estoque através de vendas,  oferecer estoque excedente para clien- tes selecionados, aumentar da taxa de rotatividade (giro) de estoque, utilizar o “just in time”, pedir para fornecedores aceitarem a devolução do estoque excedente, etc.

4. Redução de custos/despesas de forma generalizada e constante;

5. Eliminar horas extras, através de banco de horas e privilegiando a produtividade e os processos;

6. Vender ativos excedentes;

7. Se necessário, efetuar aporte financeiro junto aos acionistas. Evitar bancos;

8. Buscar investimentos externos através de investidores;

9. Equilibrar/conciliar pagamentos com recebimentos;

Junto aos clientes:

10. Evitar aumentar preços;

11. Negociar, principalmente com os melhores clientes;

12. Analisar criteriosamente a situação dos clientes, para “vender a quem paga”;

13. Venda de produtos agregados, adicionais ou complementares;

14. Rever as condições de pagamento, privilegiando as vendas à vista;

15. Reduzir ao máximo inadimplência, com eficaz sistema de venda a prazo e cobrança;

Junto aos fornecedores:

16. Desenvolver fornecedores verdadeiramente parceiros e sempre procurar alterna- tivos;

17. Pagar fornecedores em quantidade maior possível de parcelas de parcelas, estimulan do o item 9, acima.

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