Durante os anos 1960, a Via Anhanguera começava a mostrar sinais de saturação. O Governo do Estado passou então a projetar uma nova estrada para o interior. Originalmente, a estrada se chamaria Via Norte e ligaria a Capital a Campinas. No seu canteiro central haveria trilhos para um trem expresso ligando a Capital, Jundiaí e Campinas.
Quando foi inaugurada, em 1978, já havia sido rebatizada – em homenagem aos desbravadores dos sertões paulistas, passou a se chamar Rodovia dos Bandeirantes. À inauguração compareceram o então presidente da República, general Ernesto Geisel, e o então governador Paulo Egídio Martins.
Leia também: Bolsonaro, um lobo solitário dentro da política
Para a época, foi o máximo de modernidade – pistas com três faixas de rolamento, curvas suaves e com inclinação correta, e proibição de acessos e retornos perigosos. A idéia do trem expresso foi sendo esquecida aos poucos. Hoje a rodovia tem pista com cinco faixas de rolamento em boa parte do trecho de Jundiaí à Capital, o mais movimentado. A rodovia também foi ampliada, e hoje chega a Cordeirópolis.
Em 1998 ela entrou no programa de privatizações do Estado, e seu controle passou para a CCR Autoban. Mesmo com seu grande volume de tráfego, é considerada a mais segura do País.