Uma briga entre pacientes do Centro Pioneiro de Atenção Psicossocial (CPAP), de Franco da Rocha, terminou em tragédia no último domingo (16). A discussão teria começado à tarde, por motivos ignorados, na residência que acolhia Sebastião Freire Alkimim e Jônatas Paiva.
De acordo com fonte que prefere ter sua identidade reservada, Jônatas já havia fugido da Unidade várias vezes por medo de Sebastião e que teria alertado a diretoria da Unidade sobre as ameaças.
Ainda segundo a fonte, a Unidade dá assistência a aproximadamente 108 pacientes e conta apenas 50 funcionários, mas nas escalas de plantão de final de semana são disponibilizados 5 funcionários. A maioria dos pacientes saiu do Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico Professor André Teixeira Lima e já cumpriram pena por crimes hediondos.
Já a assessoria de imprensa de Saúde do Estado de São Paulo, que coordena Centro Pioneiro de Franco da Rocha, informou que a Unidade conta com aproximadamente 170 funcionários e que a segurança é realizada por uma empresa terceirizada e conta com vigias 24 horas por dia.
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O boletim de ocorrência foi registrado nesta segunda-feira (17) e a diretoria, assim como funcionários que estiveram de plantão no dia do crime, prestaram depoimento nesta terça-feira (18).
Em nota, a assessoria informou ainda que prestou todo suporte aos pacientes durante a ocorrência de domingo e que está tomando todas as medidas administrativas cabíveis e segue à disposição das autoridades.