Em audiência pública na Câmara Municipal de Jundiaí na manhã desta sexta-feira (28), a Unidade de Gestão de Governo e Finanças apresentou os resultados das metas fiscais do 2º quadrimestre deste ano, atendendo a uma exigência legal.
Durante a apresentação, o gestor da UGGF, José Antonio Parimoschi, explicou que a Receita Corrente Líquida (RCL) apurada no segundo quadrimestre foi de R$ 1,8 bilhão, ante R$ 1,7 bilhão no mesmo período em 2017 (o valor corresponde aos últimos doze meses). A dívida registrada representava 18,76% da RCL, índice maior do que os 12,02% de 2017. O que no comparativo teve um aumento de 6,74% no comparativo de 2017 e 2018.
“O percentual é maior porque nós adequamos as dívidas herdadas da administração anterior, que não recolheu os valores referentes ao Instituto de Previdência do Município de Jundiaí (Iprejun). Desde o início da gestão, todos os pagamentos ao instituto, que garante a aposentadoria dos servidores, está em dia”, destacou o gestor.
Já o gasto com pessoal e encargos foi reduzido. Enquanto em 2016 o índice estava em 45,9% da RCL, atualmente essa despesa representa 44,14%. “É um contrassenso aumentar despesas fixas em períodos de queda na arrecadação e esse foi um dos erros cometidos na gestão passada. Nós fizemos um ajuste fiscal rigoroso e recuperamos a capacidade da Prefeitura de honrar os compromissos. Todos os pagamentos estão em dia”, ressaltou Parimoschi. “Jundiaí é um município solvente”, completou.
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Também foram apresentados os resultados da arrecadação dos principais tributos que compõem o orçamento. A meta prevista para o ICMS é de R$ 564 milhões, sendo que neste exercício o valor apurado até agora foi de R$ 348,25 milhões, ou seja, 61,75%. No caso do ISS, a meta é de R$ 320,42 milhões, tendo sido arrecadados R$ 179,86 milhões (56,13%). A arrecadação com o IPTU atingiu 68,60% da meta e com o IPVA, 84,59%.
A apresentação completa das metas fiscais do segundo quadrimestre deste ano pode ser conferida no Portal da Transparência.
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