Mais de mil trabalhos foram enviados para participar da 14ª Bienal Naifs do Brasil 2018. Desses, 120 foram selecionados e entre ele estão duas obras de arte feitas em Franco da Rocha por Marcia Silveira, que é professora das oficinas culturais de papietagem e papel machê, também responsável por ensinar pintura de tecido para diversos alunos no Centro Cultural Newton Gomes de Sá.
Dos trabalhos feitos, Marcia enviou duas esculturas em papel machê, sendo uma do psiquiatra Osório Cesar, que é considerado o precursor no trabalho de arteterapia com internos no Juquery e a outra de Aurora Cursino, pintora que foi paciente de Osório no Juquery em 1944.
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Ambas foram selecionadas para fazer parte da Bienal Naifs, na exposição Daquilo que Escapa, no Sesc Piracicaba. A visitação é possível até 25 de novembro.
Além de fazer parte da exposição, as esculturas integram o catálogo da Bienal, junto com as demais obras.
Com quase 30 anos desde a sua primeira edição, realizada em 1992 em Piracicaba, a Bienal Naifs do Brasil é voltada para expressões artísticas de caráter popular, autodidata e espontânea. O termo empregado, Naifs, é de origem francesa e sugere algo natural, ingênuo ou espontâneo.