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quarta-feira, 27 novembro, 2024

Acidentes domésticos são 15% dos atendimentos no HU

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Quedas, intoxicação e queimaduras – este é o ranking das principais causas dos acidentes envolvendo as crianças durante o período de férias. No Pronto Socorro do Hospital Universitário (HU) de Jundiaí, o fluxo de atendimento continua o mesmo dos períodos mais críticos (abril, maio, junho, agosto), 7.200 atendimentos/mês aproximadamente.
O que muda é que há uma redução em casos associados a gripes e resfriados e fluxo maior de crianças vítimas dos chamados acidentes domésticos. Dos 7.200 atendimentos em julho, com base nos anos anteriores, 10% a 15% são relacionados a ocorrências como queda, intoxicação, ingestão de objetos estranhos, entre outros acidentes.
 Segundo a médica pediatra do HU, Mônica Franco, estar dentro de casa nem sempre é sinônimo de segurança. Um descuido e a criança pode se queimar, ingerir produto de limpeza e, sob efeito de uma queda, levada ao traumatismo craniano. “O importante é o adulto redobrar a atenção. Afinal, as crianças não têm a mínima noção do perigo”, lembra.
Ainda dentro de casa, a cozinha é o cômodo considerado mais perigoso. “Panelas com o cabo virado para fora do fogão e objetos pontiagudos e cortantes em lugares de fácil acesso são duas situações propícias para acidentes”, alerta. No resto da casa, tomadas apenas com proteção.
 
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Se a idéia é aproveitar o restinho de férias ao ar livre, a médica recomenda o uso de acessórios de proteção, especialmente ao usar bicicleta, patins e skate. “Os atropelamentos, para serem evitados, exigem que as crianças estejam sempre sob a supervisão de um adulto”, diz ela.
A pediatra reforça que apesar dos aparentes riscos, as brincadeiras nos parques e lugares abertos ou que permitam a integração com outras crianças, ainda é o mais recomendado. Especialmente onde é possível o contato com a natureza, desde que acompanhada de um adulto ou onde são oferecidas atividades supervisionadas por monitores. “É muito importante que os pais tenham noção de que as crianças não são adultos pequenos. Sempre precisam de cuidado redobrado”, conclui.

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