O Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) de Jundiaí custa mais de R$ 2,5 milhões por ano. Esse dinheiro é bancado pela Prefeitura de Jundiaí, sozinha. Mas outras cidades usam o mesmo serviço, sem nada pagar. Em 2017 foram 1.253 atendimentos – 579 para Jundiaí e 674 para outros lugares.
Diferente do Instituto Médico Legal (IML), o SVO é obrigatório em casos de mortes naturais sem assistência médica. Assim, se alguém morrer em casa, antes de ser enterrado precisa passar pelo SVO, mesmo que não haja suspeitas sobre sua morte.
Como o serviço é caro, o vereador Antonio Carlos Albino, de Jundiaí, está propondo que seja firmado convênio com os governos federal e estadual e com as prefeituras da cidade que usam o SVO de Jundiaí.
“Não é justo somente Jundiaí bancar o serviço, explica o vereador. Se houver mais verba, o SVO pode ser ampliado – atualmente funciona de segunda a segunda das 7 às 19 horas – e mais profissionais podem ser contratados. Ele passaria a funcionar sem interrupção”.
Atualmente, se alguém morrer naturalmente às oito da noite, por exemplo, só será visto pelo SVO na manhã seguinte, o que tem causado transtorno às famílias. “É uma hora difícil para os familiares, e poderíamos tornar esse serviço melhor e mais ágil se tivermos colaboração do Governo Federal, do Estado e das demais prefeituras”, finaliza Albino.
Atendimentos do SVO em 2017
- Jundiaí 579
- Campo Limpo Pta 156
- Várzea Paulista 154
- Cajamar 91
- Itupeva 77
- Itatiba 76
- Jarinu 67
- Cabreúva 26
- Louveira 24
- Morungaba 3
- Total 1.253