Há um advogado também. Os executivos e empresários são do Roldão, Lojas Cem e Intermédica, além da Scania
A Polícia Federal indiciou na terça-feira (7) 29 investigados na Operação Boca Livre, que apura desvios de recursos públicos estimados em R$ 30 milhões liberados pelo Tesouro via Lei Rouanet. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Segundo a publicação, foram indiciados empresários, um advogado e executivos de grandes companhias, como laboratórios, montadora, farmacêutica e até banca de advocacia, por estelionato contra a União e associação criminosa. Alguns foram enquadrados também em falsidade ideológica.
Entre os alvos da investigação estão funcionários da Intermédica Notredame, KPMG, Lojas Cem, Nycomed Pharma (Takeda), Grupo Colorado, Cecil S/A, Scania, Roldão, Demarest Advogados e Laboratório Cristália.
O documento final também sugere a abertura de ação por improbidade administrativa para responsabilização de funcionários do Ministério da Cultura (MinC), por não terem realizado auditorias de projetos que foram aprovados.
Este é um desdobramento da operação, que, em 29 junho de 2016, deteve os proprietários da Bellini Cultural sob a acusação de fraudar projetos. Em outubro, a Polícia Federal apreendeu computadores e documentos de 29 empresas patrocinadoras de eventos investigados por desviar recursos da Lei Rouanet.