Escolas de samba embolsam R$ R$ 703.790 da Prefeitura, que não promoverá os desfiles na Luiz Latorre
Desde que o prefeito Luiz Fernando Machado anunciou que o Carnaval de Jundiaí estava cancelado por medida de economia, muitos questionamentos apareceram, e muita gente elogiou a atitude do prefeito em usar a verba da folia em setores mais problemáticos. Estranhou-se também a rápida concordância das escolas de samba com tal cancelamento.
Agora as coisas ficam mais claras. Em dezembro passado a Lijunes (Liga Jundiaiense das Escolas de Samba) recebeu R$ 315.010 da Prefeitura. Em janeiro o Carnaval foi cancelado. E, segundo a Secretaria de Cultura, a Lijunes vai receber ainda R$ 388.780. A afirmação é do diretor de Cultura Marcelo Peroni.
E como justificar o gasto? Simples. Segundo o próprio Marcelo, esse dinheiro é para a Lijunes é realizar a nova programação dos desfiles, que acontecerão nos bairros, mas sem a estrutura da Prefeitura.
Essa módica quantia destina-se também a apoiar os blocos, com sanitários químicos e ajuda de custo, e ainda prorrogar o mandato do Rei Momo, da Rainha e princesas do Carnaval e do Passista de Ouro do ano passado.
Como os blocos são formados por gente voluntária e bem regionalizados, e até agora foram às ruas sem ajuda oficial e sem serem filiados à Lijunes (são blocos, não escolas de samba), o que se espera nos bairros que são sedes de escolas de samba um desfile no mínimo razoável.
