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sábado, 29 junho, 2024

Vacina brasileira contra esquistossomose deverá ser testada em crianças

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Pesquisadores brasileiros deram mais um passo rumo à obtenção de uma vacina contra a esquistossomose, doença parasitária também conhecida como barriga-d’água. O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) divulgou na semana passada que iniciará os estudos clínicos de fase dois da vacina brasileira, feita em parceria com a empresa Orygen Biotecnologia.
Os testes dessa fase começarão no Senegal neste ano. No Brasil, os testes clínicos deverão ser feitos no Nordeste em 2017. É a primeira vez que uma vacina parasitária produzida com tecnologia brasileira chega a essa fase dos estudos. Desenvolvida e patenteada pela Fiocruz, ela foi produzida a partir de um antígeno (substância que estimula a produção de anticorpos no organismo) obtido do verme causador da doença na América Latina e na África.
A doença é endêmica em mais de 70 países, a maioria deles no continente africano. O Senegal, país escolhido para iniciar os testes clínicos da fase dois, é atingido simultaneamente por duas espécies do parasita do gênero Schistosoma, causador da doença.
A aplicação da vacina Sm14, que deverá começar no próximo mês, será feita em 350 indivíduos adultos. Crianças serão testadas simultaneamente com adultos somente no próximo ano, quando a Instituição iniciar os testes na região Nordeste do Brasil.
A fase dois dos testes clínicos tem como objetivo avaliar a segurança da vacina, que será administrada em três doses com intervalo de um mês. A ativação de anticorpos foi comprovada na fase anterior, conduzida com o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz).

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