Pesquisa não tinha sido autorizada para publicação pela Justiça Eleitoral. Parte do material foi apreendida
O juiz Jefferson Barbin Torelli, da 281ª Zona Eleitoral, acionou o Ministério Público para apurar se houve irregularidade na condução de pesquisa eleitoral publicada pelo Jornal da Cidade no último domingo. A pesquisa foi encomenda pela Editora Panorama Ltda., dona do JC e custou R$ 8 mil. Apesar de registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), sua publicação havia sido suspensa pela Justiça.
A pesquisa, que aponta Luiz Fernando com larga vantagem na intenção de votos, está sendo questionada por quase todos os candidatos. O primeiro pedido de impugnação partiu do PPS. A coligação de Pedro Bigardi pediu vistas do mapa da pesquisa, e a candidata Marilena Negro, do PT, também tem lá suas dúvidas.
Mesmo proibida pela Justiça, a pesquisa foi publicada pelo jornal, o que caracterizou desobediência à ordem judicial. O PPS pediu então a apreensão dos exemplares, que estavam sendo distribuídos gratuitamente e em quantidades acima do normal.
Se comprovada a irregularidade, o instituto responsável e o jornal poderão ser punidos pela Justiça Eleitoral. A multa pode chegar a R$ 200 mil. Se comprovadas outras irregularidades, a punição deverá atingir outras pessoas.
