Prevê-se que sejam gastos R$ 788 milhões com o exame. A estimativa é do MEC, que com inscrições arrecadou R$ 136 milhões.
Preparar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) dá trabalho: precisa imprimir as provas, cuidar da segurança, pagar os aplicadores e chefes de turma e ainda o pessoal que vai fazer a correção. Segundo o MEC, essa despesa vai chegar a R$ 788 milhões – mas o MEC não explica quanto cada parte vai gastar. Desde 2009 é o maior gasto com o exame.
Em compensação, o Enem 2016 é também o recordista de arrecadação, o dinheiro que chega com as inscrições, que são quase nove milhões – entraram R$ 136,2 milhões. Descontando tudo, cada aluno custa R$ 74,67. Em 2012 foi R$ 52, o menor até então.
O pagamento da correção só será realizado para o número de participantes que efetivamente realizarem a prova, explica o MEC. No ano que vem o formato do exame vai mudar, pra que não se sabe.
O Enem será realizado em 5 e 6 de novembro em 1.727 municípios em 17 mil locais de prova, segundo o Inep. Neste ano, a taxa de inscrição subiu de R$ 65 para R$ 68 . E assim, como no ano anterior, o cartão de confirmação não será enviado pelos Correios para cortar custos. Os candidatos deverão consultar no site do Enem (enem.inep.gov.br) os locais onde farão as provas.
