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terça-feira, 8 outubro, 2024

Cidades próximas abasteciam Jundiaí com bebidas falsas

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Investigação começou no Rio de Janeiro e chegou a São Paulo. Falsificação de bebidas é maior que o previsto

Começo da história: a polícia carioca queria pegar o sujeito que controlava o Complexo do Salgueiro, traficante conhecido. Chegou a um chefão do morro, Marcelo Leitão, conhecido como Bigode. E Bigode abriu o bico, contando que fazia lavagem de dinheiro vindo da droga investindo na fabricação de bebidas falsificadas, principalmente uísque e vodca.
Com a informação, a polícia carioca se uniu à paulista – juntas foram a cidades próximas de Jundiaí: Americana, Santa Bárbara D´Oeste e Nova Odessa. Acharam os produtores – um deles é o empresário Maurício de Carvalho, que tem quatro empresas – todas legalizadas – que servem de fechada para a falsificação das bebidas.
Parte da produção era distribuída aqui por perto, incluindo Jundiaí, e parte levada para o Rio. Foi o maior esquema de falsificação de bebidas já descoberto no país. A polícia estima que a produção dessa rapaziada era de 1.500 garrafas por dia. E tudo cópia perfeita, difícil de identificar a falsificação.
O maior problema de consumir esse tipo de bebida é o ingrediente – esse povo usa álcool metílico, um tipo mais simples. Em poucas quantidades, provoca náuseas, vômitos, dores de cabeça – coisas que qualquer beberrão acredita ser parte da ressaca. Em quantidades maiores, mata.

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