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terça-feira, 8 outubro, 2024

Américas têm 1 morte no trânsito a cada quase 3 minutos, diz OMS

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Relatório divulgado neste mês pela Opas (Organização Pan-americana de Saúde), órgão vinculado à OMS (Organização Mundial da Saúde) mostra que 154 mil pessoas morreram devido a lesões relacionadas ao trânsito nas Américas em 2013 – dado mais recente. Isso significa que, uma pessoa perdeu a vida no trânsito a cada quase 3 minutos. O número representa quase 12% de todas as mortes relacionadas ao trânsito em nível mundial. Acidentes dessa natureza são a principal causa de morte entre jovens com idade entre 15 e 29 anos, particularmente entre homens (73%). Ainda segundo o órgão, as mortes por lesões causadas no trânsito aumentaram 3% nas Américas entre 2010 e 2013.
“Os acidentes no trânsito provocam muitas lesões e mortes evitáveis e geram um fardo pesado para os sistemas de saúde”, afirma Carissa F. Etienne, diretora da OPAS, oficina regional para as Américas da Organização Mundial da Saúde (OMS). “A aplicação firme e coerente das leis de trânsito e as campanhas de sensibilização do público são fundamentais para reduzir esse fardo e salvar vidas”, acrescentou.
O relatório observa que, em geral, os países da região não fizeram o suficiente para executar medidas de prevenção a acidentes de trânsito, que incluem: limites máximos de velocidade em vias urbanas inferiores ou iguais a 50 quilômetros por hora, assim como está sendo implantado (e sendo motivo de polêmicas) em São Paulo. A medida foi implementada em julho de 2015 e um ano depois contribuiu para uma queda de 38,7% nos acidentes com vítimas nas marginais. Ainda,  a lentidão diminuiu 8,7%. Também o número de acidentes, segundo a CET, caiu de 608 no primeiro semestre de 2015 para 380 no mesmo período esse ano.
O relatório também aponta deficiência nos países, em relação ao uso do cinto de segurança por todos os passageiros do veículo; limites de concentração de álcool no sangue de 0,05g/dl; uso de capacetes por todos os ocupantes de motocicletas; e uso de sistemas de retenção para crianças.
Veja abaixo outros pontos do relatório:

  • 29 países e territórios têm algum tipo de lei nacional sobre o uso do cinto de segurança, mas apenas 19 possuem leis que exigem seu uso por todos os ocupantes do automóvel;
  • 6 países têm leis nacionais sobre condução sob os efeitos do álcool, com um limite máximo de concentração de álcool de 0,05g/dl ou menos, bem como limites de 0,02g/dl ou menos para condutores jovens ou principiantes;
  • 17 países e territórios têm leis nacionais que estabelecem a velocidade máxima de 50 km/h em áreas urbanas e 13 possuem leis que dão poderes às autoridades locais para reduzir ainda mais os limites de velocidade. Apenas cinco países são exemplos de melhores práticas, com leis que cumprem ambos os critérios.
  • 10 países e territórios têm leis nacionais sobre a obrigatoriedade do uso de capacete para condutores e passageiros em todos os tipos de motocicletas e para todos os tipos de potência de motor; e que exigem que o capacete esteja ajustado corretamente e que cumpra com as normas internacionais de segurança;
  • 13 países e territórios têm leis nacionais vigentes sobre o uso de dispositivos de retenção para crianças em todos os veículos, dependendo da idade, peso ou altura, e restringem o uso do banco dianteiro para crianças, de acordo com idade ou altura.
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