“Se fosse disponibilizada uma nova vacina que pudesse prevenir a morte de um milhão de crianças ou mais por ano e que, além disso, fosse barata, segura, de administração oral e não exigisse uma cadeia de frio, esta se tornaria uma prioridade imediata para a saúde pública. A amamentação pode fazer tudo isso e muito mais”.
A afirmação é da revista científica inglesa The Lancet. Cabreúva se empenha no incentivo ao aleitamento materno para que o leite seja a principal vacina dos bebês. Prova disso é o trabalho realizado, desde 2015 pela fonoaudióloga Ângela R. I. Cardinalli na Santa Casa de Cabreúva em parceria com a Secretaria de Saúde.
Ângela está à frente do Projeto Mamãe eu Quero, que realiza palestras sobre amamentação para gestantes em todas as Unidades de Saúde da Família do município, além de visitar as novas mamães da Santa Casa três vezes na semana. Em cada visita, ela conversa, explica o processo de amamentação, tira dúvidas, dá dicas e ensina a posição e a pega correta na hora do bebê mamar.
O projeto vem rendendo bons frutos. E para que todos os funcionários da Santa Casa estejam sensibilizados com a causa, o Comitê de Aleitamento Materno formado por Ângela, pela enfermeira Gislaine Moreira, pela nutricionista Mônica Prado e pelo médico pediatra Pedro Itiro promoveu o I Encontro dos Colaboradores da Santa Casa de Cabreúva.
“O aleitamento materno previne doenças; melhora o desempenho das crianças em testes de QI; ajuda o útero da mãe a voltar ao tamanho normal; reduz o câncer de mama e de ovário. Mas não é só isso. O aleitamento materno promove um vínculo único entre o bebê e sua mãe”, afirma o médico Pedro Itiro durante a palestra com os funcionários da Santa Casa.
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