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segunda-feira, 7 outubro, 2024

Ex-namorada conta detalhes sobre filho e relação com FHC

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A jornalista Mirian Dutra Schmidt, de 55 anos, contou detalhes sobre sua relação com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, nos anos 1980 e 1990. Em entrevista à Folha de S. Paulo, Mirian falou do filho, Tomás, e do fato de FHC ter bancado suas despesas no exterior por meio de uma empresa. De Madri, onde mora, Mirian falou com a reportagem da Folha por telefone. “Eu não quero morrer amanhã e tudo isso ficar na tumba. Eu quero falar e fechar a página”, afirma.
De acordo com a reportagem, Fernando Henrique admitiu manter contas no exterior e ter mandado dinheiro para Tomás, mas nega ter usado empresa para bancar a jornalista. Segundo Mirian, ela conheceu FHC em janeiro de 1985, quando Tancredo Neves estava no hospital. “Eu estava jantando no restaurante Piantella (em Brasília) com vários amigos jornalistas e ele entrou sozinho. Um amigo jornalista o convidou para a nossa mesa. Logo que a gente se conheceu, um mês depois, ele disse para mim: “Vai ter espaço para mim. Eu tenho de ser presidente. Só eu tenho capacidade para levar este país”.”
Mirian prossegue na entrevista: “Eu estava grávida de quase três meses. Eu não estava aguentando mais essa história toda de ser amante, de ser a outra. Aí eu fiquei quieta, esperei ele voltar (de viagem) e, quando voltou, foi jantar na minha casa. Quando disse que estava grávida, ele disse “você pode ter este filho de quem você quiser, menos meu”. Eu falei: “não acredito que estou escutando isso de uma pessoa que está há seis anos comigo”.”
À reportagem, Mirian afirma que FHC pediu a ela que abortasse: “Pediu. Óbvio. “Eu te pago o aborto agora”, disse. Aliás, vou te contar uma coisa mais séria ainda. Durante os seis anos com ele, fiquei grávida outras duas vezes, e eu abortei.” “Ele pagou. Pagou por dois abortos. Eu não queria ter outro filho, eu tinha minha filha estava muito feliz. Nunca pude tomar pílula, colocar DIU porque tenho um problema de rejeição absoluta a hormônio que venha de fora. Ele sabia disso.
Mirian afirma que FHC vistava Tomás. “Ele visitava o Tomás nos EUA depois da Presidência. Mas nunca foi criado com pai nenhum. Nunca me casei, nunca tive namorado. Quando Tomás fez três anos de idade, isso foi mais ou menos em 1994, aceitei que ele pagasse o colégio do Tomás, pois queria que ele estudasse num bom colégio. A partir daí, ele pagou. Quando vim para Barcelona, que é quando eu digo que fui exilada, porque eu queria voltar para o Brasil e não permitiram que eu voltasse…”
Segundo Mirian, o então senador Antonio Carlos Magalhães pediu para que ela não voltasse para o Brasil. “Diziam para ficar longe. Diziam “deixa a gente resolver essas coisas aqui”. Aí eu pensei e achei que, para os meus filhos, era melhor eu ficar [no exterior], pois eles seriam muito perseguidos no Brasil.” “Eu tinha que ter metido a boca no trombone no começo. Eles não aceitaram porque estavam em plena história da reeleição. Isso isso foi quando Fernando Henrique estava tentando mudar a Constituição. É uma coisa estranha porque eu lembro que quando Sarney quis ficar cinco anos, ele estava na minha casa jantando e deu um baile: “como este homem pode ficar cinco anos? O poder tem que ser quatro anos, e renovável”. E aí tem uma história muito cabeluda nisso tudo, que ele, por meio de uma empresa, mandava um dinheiro para mim”.
Irmã fantasma – A irmã da ex-amante de Fernando Henrique Cardoso, Margrit Dutra Schmidt, é funcionária fantasma no gabinete do senador José Serra (PSDB-SP). De acordo com o jornalista Guilherme Amado, Serra alegou que ela trabalha como consultora, em casa. O Senado, no entanto, proíbe os servidores de fazerem isso.

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